Uma pessoa só pode morrer quando:
Seu corpo não habitar o impuro
Suas palavras não ressoarem pelos ventos
Seus conselhos esquecidos
Suas fotografias queimadas
E os sentimentos destruídos
Como poderei viver com tal perda?
Seus pés ainda caminham pelo impuro
Suas palavras ainda ecoam pelos ventos
Seus conselhos ainda são entendidos
Suas fotos ainda brilham
E os sentimentos ainda cultivados
Mas não convivo com tal ser
Fomos separados por uma eventualidade
Coas pregador de peças
Isento de flexibilidade
Cada passo um afasto
Distância do passado
Tudo morto, soterrado
Malditas areias do tempo
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