Chuva chovida

Chove chuva chovida

Chovendo a chuva da alma vivida

Chuva de chuvas chovidas

Chovendo a chuva das águas perdidas

Chove chovendo as chuvas chovidas

Chovendo a chuca da vuca chuvica

Chove chovendo a chuva das chuvas

Chovendo a chuva das chuvas vividas

Máscara, Quando perderá?

Quantas faces tens a me mostrar?
Quais mentiras contas a ti?
Quantas máscaras você carrega?
Quando mostrarás tua verdadeira forma?

Caminhamos pelo inconsciente
Passos largos
Reações inconsequentes
Que caia tua máscara

Sofrimento oculto
Diga-me quem você és
A procura de um sentido
Mostre-me sua face
Mundo vencido

Data inválida
Choras por dentro
Ninguém vê
Cobres com a máscara

Não conhece a ti
Não conhece os outros
Não sabe o que fazer
Muito menos responder

Quando perderá
A pequena máscara
Que insiste em carregar?

Chuva

Espero que hoje chova; que caia raios e trovões; que o vento assovie e as telhas caiam.
Que pedras de gelo despenquem do céu, refrescando o ar em minha volta, purificando minha mente, lavando os corpos e alimentando as plantas.
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Os pingos gélidos escorrem pela janela, fazendo curvas ou simplesmente indo reto. Eles me hipnotizam, criam ondas em minha mente das quais me fazem imaginar situações em que desejo passar ou simplesmente me fazem esquecer as dores antigas.
Antes de chegar à base escuto o seu caminho; é como folhas que são levantadas pelo vento. É um sentimento de beleza inigualável. Enquanto escuto seu som, sinto seu cheiro. É revigorante, me enche de energia e me trás paz para pensar no que devo fazer ou no que devo pensar.
Quando chega à base, o pingo gélido se transforma. Ele vira uma pequena lagoa, ou um mar de pensamentos, que me faz pensar em seu longo trajeto novamente. Olho para cima, e começo tudo novamente.