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inFeliz

Gostaria de conseguir escrever nos momentos felizes
Escrever tanto quanto escrevi no momentos tristes
Ter a inspiração que tive em meio as cicatrizes
Ter o proveito que tive junto aos infelizes

Este fora meu pensamento
A maior bobagem que já pensei

Sou um escritor
Sou músico
Um poeta
Sonhador

Escrevo aquilo que vivo
Vivo aquilo que escrevo

Uma via de duas mãos
Basta estar paciente
Para que a inspiração
Surja de forma aparente

Entre pessoas suicidas

Facetas indignas daqueles que às expressam
Como viver entre aqueles que mentem para nós
Como aturar vontades alheias daqueles que gritam a sós

Telas brancas a serem pintadas
Pessoas com mente fraca
Atiradoras de culpa
Fortemente influenciadas

Viver entre aqueles que não sabem o que querem
Morar entre aqueles que não sabem como querem
Entre vontades não vividas
Entre pessoas, um tanto, suicidas

2012


Que tudo acabe e e logo renaça
Que tudo termine e logo se refaça

Dia na praça

Vejo a sombra engolir a praça
O doce vento do verão
Refrescando todos aqueles
Que se escondem da escuridão

Os transeuntes transitam pelas pedras desordenadas da praça
Saindo de seus empregos; percorrendo os retângulos
Degustando de suas taças; abraçando-se em pranto

A estátua a Osório me observa
Avaliando minha escrita
Avaliando minhas ações
Observando aqueles que insistem nas discussões

Loucos louqueando
Gritam em meio ao silêncio
Desarmonia com a flauta a tocar
Desarmonia com o poeta a pensar

Imagino cenas ao tocar

Sento em frente a meu piano
Respiro fundo, fecho os olhos
Imagino uma cena
Um pequeno ato
De uma mente
Momentaneamente
Serena

Caminho rumo a um colégio
Encontro um piano no caminho
Um piano sem pianista
Logo em frente aquela
Feia banca de revista

Olho para os lados
Ninguém a me olhar
Sento e inicio uma melodia
Antigas canções desconhecidas
Pobre maioria

Executo
Uma
Duas
Três
Cinco
Várias

Paro
Olho em volta
Uma multidão estava me admirando
Ouço suas palmas
Travo

Faço-me de mudo
Afinal
Naquele momento atroz
Eles estavam escutando minhas mãos
Não o som de minha precária voz

Em um relacionamento com personagens ficticios

Qual é a próxima etapa?
Qual é a próxima paixão?
Quantos amores hei de ter?
Quantas vidas hei de perder?

Desejo um prazer carnal
Agrado com pura imaginação
Almejo uma forma real
Júbilo com a mais fina ilusão

Tempo de espera
Tempo de contenção
Em breve a inanição

Contar os dias para a realização
Troca de alianças
Com uma protagonista da ficção

Portas e Portas

Frequentemente deparo-me com um vasto corredor repleto de portas.
Portas retangulares esculpidas da mais fina madeira, com a mais nobre paciência.
Portas, geralmente, retangulares, com pequenos adornos esculpidos na madeira.
Adornos simbólicos, representando emblemas fundamentais, marcos de uma história.
História mal contada, passada pela voz falada e narrada pela voz pensada.
Voz grave e rouca, conquistada por anos de vivência com as mais nobres pessoas.
Nobres há muito esquecidas por aqueles que nos cercavam, esquecidas pelas areias do tempo
Tempo engolidor de tudo, o triste fim de um louvor, o triste fim da mais fina dor.
Dor existente nos corpos, recheados de amargura e tédio, um mundo em perdição.
Mundo dotado de solidão, composto de ideias abstratas e ecos de um passado qualquer.
Passado assombrado por memórias relutantes de fatos não esquecidos.
Memórias com finais tristes, memórias com finais felizes, memórias, chave de algumas portas.
Portas retangulares esculpidas da mais fina madeira, com a mais nobre e instável paciência.

Esta casa me destrói

Isso só pode ser um evento cíclico. O Erguer, reorganizar as energias. A Queda, a perda de tudo.

Combo de problemas

Eu não devia ter saído da cama
Não devia ter ouvido a transmissão
Eu não devia desejar a dinheirama
Não devia querer entrar em suspensão

Olho para trás
Um passado cintilante
Olho para frente
Um futuro vacilante
Olho para o agora
Um presente irritante

Tudo junto e misturado
Sentido desorientado
Uma vida complicada
Aos poucos degenerada

Potes

Potes
Potes de várias formas
Potes de todos os tamanhos
Potes com muitas cores
Potes de muitos autores
Potes

"Bang"

Erro na mira
Bala perdida
Morte de inocentes
Um pequeno incidente

Sangue desperdiçado
Gotas ao ar
Gotas ao chão
Um ato de agressão

Sangue manchado
Pólvora ao ar
Pólvora ao chão
Uma detonação

Corpos imóveis
Um caminho só de ida
Corpos sem vida
Um caminho de agonia

Medo do Futuro

Vivo com um medo natural
Algo que me persegue há um tempo
Ponteiros de um relógio não podem marcar
Apenas minha alma pode cronometrar

Temor de eventos que ainda não aconteceram
Medo por não ter como fugir
Tudo está dentro mim
Impossível encontrar um fim

Existência que há de seguir a atual
Linhas de tempo
Linda dimensão

Um destino traçado
Qual sua extensão?
Até onde você alcança?

Tudo premeditado
Vida como um livro
Como seria bela a vida
Se tudo já estivesse profetizado

De futuro
Para o Futuro
De agora em diante
Num tempo que ainda há de vir

minimim

- Já vais dormir? - Disse o pequeno garoto. - Que pena, perderás o show.

Justificativa

Prefiro acordar cedo e ver a cidade se iluminar do que acordar tarde e morrer no desespero de me atrasar.

Mais próximo que o permitido

Overdose de sentimentos
Overdose de remédios
Vidas em colisão
Prótons, Elétrons
Divergências
Boom

Botas

Hora de levantar
Calçar minhas botas
Embainhar minha espada
Arrumar minha capa
Endireitar meu chapéu

Há quem me chame de Misterioso
Há quem diga que eu sou débil
Alguns dizem que sou desastroso
Mas não passo de um simples gato

Honro aqueles que me respeitam
Admiro aqueles que lutam
Cada um com prazeres ocultos
Desejos adultos

Criar um pátio com rosas selvagens
Para que toda manhã eu possa sentir o aroma
Para que todo ano eu possa colhê-las
Entregá-las à quem amo

Transformar todos meus sonhos em realidade
Simples ato reflexivo
Tudo é mental
Caminhar enquanto o impossível se torna possível

Lutar contra minhas sub-personalidades
Ganhar batalhas ocultas
Mostrar o quão forte são meus guardiões
Guerreiros fiéis, eterna gratidão

Caminho pelas ruas de Carabás
Enfrento o desconhecido
Um gato destemido

Não me perco pelas rotas
Não se esqueça de meu nome
O Gato-de-Botas

Gracidea

Um Poeta, Um Músico, Um Ator, Apenas um Ser-Humano.

Depois de três diferentes nomes, três diferentes épocas de minha vida, eu finalmente escolho um nome para iniciar minha carreira musical. Hoje nasce um novo projeto: Gracidea.

Gracidea - La Ballata Dei Morti by Gracidea

http://soundcloud.com/gracidea

Ergo-me

Os caminhos se estreitam entre a passagem pelas montanhas
Caminho em silêncio, prevenindo-me de uma avalanche
Passos lentos, calmos
Respiração suave, quente

Eu podia correr, fugir junto aos pássaros que voam para o outro lado
Mas posso e quero enfrentar meus problemas
Continuo caminhando
Caio
Levanto-me
Olho para o caminho percorrido
Sorrio
Volto a caminhar

Tempo continuo divergente

Você é mais uma ilusão
Perdida em um tempo continuo que se auto-destrói
Independente do que faça não há volta
Como retornar com aquilo que errou, blasfemou, destruiu?
O todo destruiu alguns sentimentos divergentes
Humilhando a raça, sua baixa auto-estima

Criado em um tempo enterrado pelas areias.

Sangue

O sangue brota das fissuras de meu corpo
Colisões espontâneas, cortes com vidro
Sono causador de problemas, erro tolo

Papeis manchados com gotas da vida
Vermelho vivo, muitas funções
Muitas informações

Gosto estranho, parecido com ferro
Cheiro fétido, ferrugem pelo ar

Ferida aberta
Difícil de cicatrizar
Código genético
Problemas a decifrar
Tantos problemas

As gotas pingam em meus pensamentos
Os sentimentos escorrem em meu físico
Morte de meu corpo, morte de minhas células

O Passado