Cercado por paredes brancas
Não há chão, não há teto
Não crio raízes
Minha imaginação voa
Arames farpados impedem minha saída
Escapo por aberturas maiores e menores
Mas há quanto tempo estou aqui?
Será que já virou rotina?
Lembro de um tempo que não era tempo
Sentimentos
Vivendo uma vida que não era vida
Devaneios
Lembranças de um passado inconcreto
Sufocam-me, apagam-me
Sequestram-me de um mundo em perdição
Não tenho como ser discreto
Grito em meio a penas de gansos
Fujo de algo que vive dentro de mim
Resgato, revivo, choro.
Preso entre quatro paredes
Tentando suicídio sem o chão
Revivendo minhas emoções perdidas
Convivendo com memórias homicidas
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