Uma pequena pétala bóia em minha frente
Foi aqui que te enterrei, neste buraco
Despejei milhares de pétalas sobre você
E agora, o que me resta, é está poça
Um leve toque fora mencionado
Precedendo uma perdição
Nosso oceano está ausente
Peixes o deixam, fogem para os céus
Talvez, uma maldição
Eu mudei... E os lobos se atiram de penhascos
Me perdi por este mundo... Para tentar fugir... E não há como se esconder
Os portais do céus se fecharam
Um longo tempo passou
Está na hora de abri-los
E revelar tudo que fora perdido
Borboletas voam sem rumo
Cruzam as linhas dos pensamentos
Mas morrem em seguida
Ignorando certos lamentos
Um dia, olhando para o mar
Criaturas distintas se mostraram
Possuíam algo diferente
Vozes estranhas sobre o luar
Olho esta poça e sinto que ninguém me entende
Mesmo as árvores que me olham
Não entendem por que admiro uma pétala
Malditas lembranças
Outro buraco se forma
Onde a água não pode chegar
Seu corpo está lá
Algo podre de se ver
Tentei mudar os papeis
Mas vejo que este é o fim
Fique no seu buraco
Não há nada que eu queira fazer
Além de despejar
Milhares de pétalas
Sobre você.
Primeira parte do poema Aqui.
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