Dia na praça

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Vejo a sombra engolir a praça
O doce vento do verão
Refrescando todos aqueles
Que se escondem da escuridão

Os transeuntes transitam pelas pedras desordenadas da praça
Saindo de seus empregos; percorrendo os retângulos
Degustando de suas taças; abraçando-se em pranto

A estátua a Osório me observa
Avaliando minha escrita
Avaliando minhas ações
Observando aqueles que insistem nas discussões

Loucos louqueando
Gritam em meio ao silêncio
Desarmonia com a flauta a tocar
Desarmonia com o poeta a pensar

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