23-07-2016

Leave a Comment
Seus olhos eram verdes com uma floresta e expressavam a melancolia de uma alma abandonada, esquecida por ela mesma.
Ao se olhar no espelho não se reconhecia, enxergava mais do que seus olhos podiam ver e não se contentava com a triste realidade de ser quem ele era.
Vivia num mundo a parte onde a luz vestia sombra e a sombra vestia luz, um paradoxo existencial, criado pelo ser que ele julgava ser ele mesmo, um guerreiro em meio aos homens.
Faminto, com os olhos sedentos por conhecimento, transitava por aqueles com que se relacionava, observando, aprendendo, não pela teoria, mas pela prática.
Divaga, cria, consome, cria, consome, divaga, uma alma unilateral, você, onde decisões são feitas baseadas em uma rápida existência que se estende de eras antigas até reinos atuais.
Um homem, uma dor, uma criança, um amor.

0 Trocados - Comentários:

Postar um comentário

O Passado