Os dias passam com voracidade
Comendo tudo aquilo que restou de mim
O tempo cavalga com severidade
Cortando tudo aquilo que contruí para um fim
A solidão engole tudo aquilo que nela toca
Se perdendo em um mar de agonia
Delirando em uma enchente de pesadelos
Vivendo as mágoas de uma vida perdida
O mundo sem alguém vive gloriosamente
Matando aqueles que restam
E afastando aqueles que teimam e protestam
A solidão é o que nos aguarda
O triste frio sem companhia
Errando o alvo, iludindo-se com o destino
E para que?
Para no fim tudo parar, a terra tremer e o corpo, enfim, morrer
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