Às vezes eu gostaria que a noite nunca acabasse
Que meu corpo permanecesse imóvel, nunca despertasse
Gostaria que minha mente vivesse entre sonhos
Vivesse o devaneio como se fosse real
Desprendendo-me desta realidade
Desprendendo-me do carnal
Gostaria de conhecer o mais fundo abismo
Deitar-me na mais alta nuvem
Visitar o mais longínquo planeta
Cultivar a mais rara violeta
Gostaria que meu despertador não tocasse
Que meus sentimentos divagassem
E que o grito contido
Enfim, se libertasse
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