Sabe qual é o meu problema?

Você é meu problema, repita comigo: "Eu sou o seu problema". Sim, você que acha tudo tedioso, você que acha as regras, as formalidades, os padrões sociais, o único modo de se viver. Já pensou que seu filho (a) pode ser algo que você não “gosta”? Já pensou que meu estilo pode ser um que você não “gosta”? Já pensou que minhas preferências podem ser aquelas que você mais odeia?
Há duas coisas que não suporto: você, leitor, e preconceito. Qual a diferença se eu sou emo, punk, gótico, gay, lésbica, negro, branco, amarelo, burro, esperto, etc. Você tem nada a ver com isso e sabe o que me alegra? Alegra-me saber que você é aquela pessoa que usa camisa pólo e calça marrom todo dia, sem saber o que usou no dia anterior; saber que você não tem estilo; saber que você é um gay reprimido que nunca pode se assumir, por medo de ser agredido pela sociedade.
Não me venha dizer que tinha/tem seus motivos, pois, pode ter certeza, eu prefiro morrer a fingir que sou algo diferente do real. Sabe o que você pode fazer? Se não gosto de alguém, do que ela veste, do que ela é, do que ela faz, SENTA E CALA A BOCA.