Perco-me em sentidos ilusórios, compostos de mentiras e paradigmas. Sentado fico em frente aqueles que tentam me corromper, persuadir, imitar. Viajo entre os sub-níveis da minha mente com o simples intuito de me afastar daquilo que as pessoas chama de realidade. Minha felicidade seria muito maior se eu pudesse ver todos os contos de fadas em minha frente, de lindas princesas e grandes lobisomens.
Ao mesmo tempo em que olho meus assassinos, olho para pessoas que penso amar, as pessoas que constituem a minha ilusão. Como podem me dizer o que é certo, se aqueles constroem as regras não as seguem. Não me induzam aos acertos, as regras, as vantagens; pois o mundo em minha mente é mais perfeito que o seu, dito, real.
Minhas ilusões constroem meu caráter, meu mundo, constroem a minha imagem no espelho; ao mesmo tempo que me destroem.
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