Freqüentemente me deparo comigo me perguntando o quão burro eu sou. Pergunto-me se o que faço ou deixo de fazer merece ser contemplado com aquele sentimento de culpa ou com o simples pensamento "Eu (não) devia ter feito aquilo". Sinto que algo arde em meu peito, porém não está relacionado a ódio, sofrimento, dor, amor. Está relacionando a medo.
Tenho medo de me abrir com a pessoa que eu mais amo. Tenho medo que me deixes, ou eu me afastar, por culpa de meu péssimo senso de "autocontrole". Mas já sei do futuro, no momento em que contar a timidez, a vontade de ficar sozinho e a falta da coragem para olhar em sua cara estarão presentes, junto a mim, até o momento que você me der uma resposta.
Eu gostaria que você soubesse o quanto eu te amo. Gostaria de poder passar noites contigo, dias contigo, ou manhãs tardas pelo anoitecer perto de você. Sinto sua falta, mas quando estou perto de você não consigo ficar olhando em seu rosto, por ter vergonha de ficar vermelho em sua frente.
Tenho sonhos para lhe contar, pedidos para lhe dizer, pensamentos para esclarecer e sentimentos para lhe declarar. Mas minha ingenuidade não me permite, penso que tudo o que falas é uma indireta e fico feliz. Depois o tempo a apaga e volto ao meu fosso de desespero.
Pelo menos tenho seu abraço quase todo dia...
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Se você soubesse o que você não sabe,
Se você ouvisse o que eu não falo,
Se você olhasse o que eu não mostro,
Você veria o quão sincero eu sou.
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